Gestão visual reduz custos e aumenta a produtividade

 

Entre as ferramentas Lean mais poderosas disponíveis para os praticantes, está o Mieruka (controle visual – GESTÃO VISUAL ), essa ferramenta possibilita sintetizar e analisar os detalhes sobre o desempenho de um processo, facilitando assim a compreensão do mesmo. É importante destacar que as informações devem estar completas o suficiente, possibilitando assim a tomada de decisão certa para os próximo passo.

A presença de controles visuais no gemba, inclui certos elementos que indicam que nos encontramos numa planta lean. Esse elementos visuais podem ser classificados em diferentes grupos, de acordo com as informações que são oferecidas:

 

Os sistemas visuais e a gestão visual devem facilitar a identificação de problemas durante diferentes processos, com o auxílio de dados e gráficos que apresentem alguma anomalia, pois assim possibilita o começo da solução de problemas através do diálogo das pessoas envolvidas no processo, permitindo assim o desenvolvimentos das mesmas.  

Para que o processo funcione da forma certa, os sistemas devem incluir diversas características:

  1. Devem ser uma explicação clara de como o processo funciona. Algumas empresas utilizam o conhecido “modelos de 10 pés”, significa que as pessoas precisam conseguir ler e entender as informações do visual a 10 pés  de distância, isso garante que o visual é eficiente. Esse modelo contribui com o modelo Lean, pois proporciona informações rápidas para os gerentes em uma caminhada pelo gemba. 
  2. Os sistemas visuais precisam oferecer as informações essenciais e ser prioridade para a equipe responsável do processo, não do gerente. Isso contribui para o resultado esperado, tomando cuidado com os indicadores estabelecidos como medidas de desempenho esperadas. É essencial que os quadros no gemba estejam expresados com um idioma simples de entender para os operadores da linha da frente, sem medidas complexas que possivelmente sejam entendidos só pelos gerentes. No começo do trabalho com recursos visuais é melhor fazer uso de indicadores simples de entender, uma vez as equipes estejam mais maduras, pode se proceder a padronizar o sistema.
  3. É importante incluir os operadores na criação das ferramentas lean no gemba, isso permite que os responsáveis sintam mais responsabilidade e comprometimento com os resultados esperados, assim como também manter os quadros atualizados, o que proporciona precisão ao momento de avaliar os resultados alcançados referentes aos resultados esperados.
  4. É recomendado que estejam localizadas perto do processo e num lugar confortável, pois ficando num lugar longe ou desconfortável, por exemplo um lugar perto de maquinaria, se torna difícil que as pessoas discutam sobre o processo e ao longo dos dias param de utilizar as placas.
  5. As ferramentas devem ser utilizadas como o que são, não apenas como uma forma de ver a produção mais sofisticada ou simplesmente como papel de parede. Os quadros devem gerar discussão em todos os níveis dentro da equipe, assim como gerar o comportamento ideal esperado, auxiliando na agilidade e melhoria dos processos de maneira constante.

Cole Nussbaumer, autor do “storytelling with data” fornece seis dicas importantes para estruturar um quadro visual de qualidade. Algumas delas são:

Alguns exemplos práticos disponíveis são:

https://www.viso.com.br/produto/gestao-visual-com-indicadores-de-meio-ambiente-e-seguranca-giso-27/

https://www.viso.com.br/produto/gestao-visual-para-gerenciamento-diario-da-performance-giso-28/

https://www.viso.com.br/produto/quadro-de-gestao-a-vista-giso-15/

https://www.viso.com.br/produto/giso-12/

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